domingo, 11 de novembro de 2012

E... vish, saiu tudo errado!


Tipo, ... vou pegar uma imagem representativa para começar esse post.
Vamos enchergar a vida como uma música ok? Tudo bem? (Se você não quiser também foda-se!)
É uma música longa... ás vezes curta pra algumas pessoas. Pode ser uma música animadona, legal, pra dançar, ou aquelas musiquinhas de jazz que dão sono (eu amo jazz tá pessoal?), ou um rock fudido, ou um samba, ou um pop, uma eletrônica, tanto faz... o importante é que ninguém no mundo dança a mesma música. E essa é a graça, cada um tem um ritmo e uma letra diferente. Particularmente eu iria querer um rock, com o som do Guns N' Roses, kkk'.
Mas agora o tema não é esse: sobre como é sua música e como você dança ela. A questão é, quando a música desafina, ou a letra não rima.
Em algum momento, não importa quem você seja, você irá dar uma escorregada.



  

 Acontece que as coisas só dão erradas quando nós montamos planos. É. Se você montar um plano e as coisas saírem fora daquele plano ou daquelas expectativas, então as coisas deram errado. Mas, se você não tiver plano nenhum, as coisas NUNCA irão dar errado, porque aí não haverá margem de erros como referência. Não estou certa? Para tirarmos conclusão de qualquer coisa é necessário uma referência, pra saber o que é burro precisamos saber o que é inteligente, pra saber o que é bonito precisamos saber o que é feio, então pra saber por que algo deu errado precisamos saber o que seria o certo.
"Ah, então eu vo saí vivendo a vida na loca! É ISSO AEH!" 
Não minha filha, não. Isso não seria recomendável, mas mesmo que você quisesse viver assim na "loca!" não conseguiria.
Não conseguiria porque somos humanos, e mesmo que evitemos ao máximo termos planos, sempre o teremos. Primeiro porque ninguém é vidente, (não, não acredito em vidência), então pegar um resfriado nunca seria esperado. Você nem sempre acorda com o cabelo bom. E todo mundo vai dormir todos os dias com um plano na cabeça, seja ele o mais simples, como: acordar amanhã. E vai que você não acorda né...?
Conclusão: é inevitável evitar o erro.



Então ta lá, você, sua vidinha, com a sua musiquinha, e de repente, no meio da música começa um piano a tocar uma melodia melancólica e a letra começa a falar de um pé na bunda que você levou de quem gostava.
Pera, não precisa tacar fogo no piano! 
Vamos por partes, porque afinal para o piano ter começado a tocar e a letra ter começado a falar de um pé na bunda, significa que provávelmente  antes estava tocando um solo legal de violão junto com uma letra apaixonada. É assim meu caro, tipo terceira lei de Newton: a toda ação há uma reação de mesma intensidade no sentido oposto.
Outro exemplo, ta lá sua musiquinha estilo Diva Total falando em como você é uma mulher poderosa e tudo o mais, então de repente, a musiquinha fica patética, tipo musiquinha de circo na hora que o palhaço entra no palco, então você tá na cama, se sentindo uma idiota, porque sei lá... não entrou na faculdade que queria!



Acontece que todo mundo vai ter um pedaço da sua música meio chato. A não ser que ela nunca seja legal! Porque provávelmente quando tiver no solo da guitarra (que é normalmente minha parte preferida) alguma nota vai sair errada! Até o Slash erra o solo de vez em quando! Então sua música tá sempre no solo, sempre animada, o que aumenta as chances de alguma nota sair errada. É como viver sempre na mão do destino, é bom, é mais fácil, e bem mais provável você se ferrar! E sai tudo errado... kkk' Eu to rindo porque é bom saber que todo mundo passa por isso também.



Mas assim que é bom, certo? Quando o seu cantor desafina, a música fica chata e do nada anima de novo. Porque se vivessemos sempre na parte do solo da guitarra (e ele fosse sempre certo) a vida seria enjoativa! E o bom de tudo é que ela tá sempre correndo, lutando, seja com um piano, com um violino, com um violão, com um trompete, com um pandero, com uma guitarra, uma bateria, ou um sininho! O importante é continuar dançando, cantando, e manter o silêncio longe.

 
  

 Agora uma história rápida só pra arrematar. Um pedacinho da história de Marcie.
 Marcie sempre foi uma garota muito exigente com a vida e com tudo dentro dela. Em tudo mesmo. Vamos falar da vida amorosa de Marcie. 
Marcie nunca tivera ninguém, não por não ser o bastante, mas simplesmente por se achar boa demais para alguém. Dispensava caras como dá descarga. E mesmo parecendo muito fria com a vida amorosa Marcie sempre fora uma garota apaixonada. O problema é que ela ficava esperando sentada o Príncipe Encantado. OBVIOUS! Não chegou poha de príncipe nenhum!
 Mas ela continuava exigente, e conforme foi vendo que o bendito do príncipe não chegava, foi caindo na real.




Sim, ela era 8 ou 80. Ou ela encontrava o príncipe ou morria sozinha! Radical#
Mas aí, a curiosidade junto com uma paixonite venceu o orgulho de Marcie, e aos seus 15 anos ela beijou pela primeira vez um garoto.
E bem, Marcie percebeu que gosta mais de deliniador do que de relacionamentos. Sua reação foi nada menos do que:


Porque, ... ela podia ter esperado mais.
É irônico, porque todo mundo pensou que ela iria pensar: Poxa, eu estive perdendo tempo e sendo muito boba, orgulhosa e exigente!
Mas agora Marcie é mais exigente e orgulhosa do que nunca! kkk'
E ela adora a música dela, porque ela já sabe qual é o acorde em que ela errou e agora na próxima ela acerta!
E ela vai continuar, cantando, dançando, tocando, e errando. E você também!



Marcie provávelmente vai virar um gato gordo se continuar só ouvindo jazz! (Repito: eu amo jazz!) kkk'





                                                                                                           Guns N' Roses - Paradise City

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