domingo, 30 de dezembro de 2012

Mais uma bolsa $

Tipo, todo mundo já quis um namorado.
Sim, todo mundo.
Você já quis um, quer, ou ainda vai querer.
E por quê né? Ou melhor: pra que né?


Vamos contar que você não seja uma pobre solitária completa, que você tem amigas, amigos e uma família.
Por que o que realmente queremos (as vezes inconscientemente) são pessoas. Queremos pessoas, pois são elas que nos dão o que há de mais importante na vida: carinho, companhia e amor.
Então se você tem amigas verdadeiras, leais e maravilhosas e uma família que te ama e alegra, por favor me diz por quê tu vai querer um namorado menina?
De verdade, se você estiver nesse exato momento solteira atrás de um ou a espera de um, reflita por um tempo sobre essa pergunta.

Mas aí é que tá, porque talvez esse desejo de ter um companheiro (um bom companheiro) não seja por necessidade de amor e carinho, e sim por simplesmente... moda.
É, moda.
Porque você é uma adolescente, moça, nova, e está no auge dos namoros. Então ter um namorado é bom, senão até necessário. Tá na moda. Sempre esteve e sempre vai estar, principalmente para nós adolescentes.
Isso vem, acredito eu humildemente, de extinto. Lá dos homens das cavernas, onde homem tinha que ter mulher e mulher tinha que ter homem, pra procriar. Era questão de extinto e necessidade, e bizarramente ainda temos isso correndo em nosso sangue. Como um restício desse extinto tosco, inconscientemente estamos atrás de um macho pra nós e.e
Acho que isso influência nessa coisa de estarmos sempre atrás de um par.
Então tem os hormônios né? Que usamos pra tudo como desculpa.
E ainda tem o amor Hollyoodiano. Aquela coisa de filmes, que nós meninas apaixonadas, vemos desda infância mais distante; aquela coisa de alma gêmea, de não poder morrer sozinha, de achar seu complemento e blá blá blá...
Então estamos todas alienadas, porque precisamos de um namorado.


Não precisamos de namorado.
Nem hoje, nem amanhã.
Tudo bem se você tem um, se quer ter algum dia. Namorados não são proibidos.
Mas antes de ter um, querer um, ou ir atrás de um, você precisa analisar seus conceitos.
Porque namoros surgem, e brotam como plantinhas silenciosas. As vezes ele, o amor da sua vida que você tanto espera encontrar, seja feio, ou burro, ou cafona, ou baixinho, ou pobre, ou esquisito, ou ... completamente diferente do jeito que você imagina.
Acontece que pra viver não é necessário ter um namorado, se você encontrar a pessoa perfeita pra você, ótimo. Mas precisamos estar conscientes de que namorado não é bolsa. Não é acessório de exibicionismo.
Se você já tem  suas amigas e família te dando todo o amor necessário e você sonha com um namorado bonito, então você não quer namorado algum, você quer status.
Agora a histórinha pra explicar de um jeito melhorzinho o que eu disse até agora.
Celline sempre quis alguém pra vida dela, um namorado, de verdade, sério.
Mas estava difícil encontrar alguém que se encaixasse nos padrões dela, que não eram nada menos do que extremamente exigentes. O namorado tinha que ser bonito, inteligente, esforçado, carinhoso, romântico, moderno mas não podia ser metido nem muito orgulhoso, o relacionamento tinha que ter o mínimo de ciúmes, se possível nenhum, ele tinha que ser alto, não podia ter voz fina, nem ser muito magrelo, nem barrigudinho, nem muito musculoso, tinha que gostar do mesmo estilo de música dela e se possível: loiro.
E me diz, será que por ser loiro, bonito, alto, com corpo perfeito, inteligente e de voz bonita a Celline o amaria mais?
Talvez na hora de conhêce-lo esses requisitos ajudassem, mas num namoro isso não conta, e não conta nada. 
Porque se Celline já tinha amigas com quem conversar e se divertir, uma família a amando, um namorado lindo de morrer só ía servir pra beijar e exibir pros outros.
E se... você quer exibir conquistas, ou se alto exibir, compre uma bolsa.


Então, antes, de passar um batom vermelho pra ir ao shopping, ou enfiar uma minissaia e um salto para ir a uma festa, ou comprar a revista Capricho com os 10 mandamentos da paquera, ou se debulhar em lágrimas com as amigas porque está solteira... analise a situação e veja se o que você precisa é um namorado ou uma bolsa.
Aí antes de usar seu tempo para seduzir geral, use-o pra arranjar um emprego e juntar grana pra comprar uma bolsa da PRADA, sei lá...

 


Dica: Compre a bolsa, emana muito mais poder! E está na moda...





(PS:.se você não tem amigas nem família corra logo atrás de um namorado.)




                                                                                                                           Gossip - Heavy Cross


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

E a libeberdade.


Tipo, todo mundo sonha com a iberdade.
Ela tem várias caras diferentes.
A liberdade com que eu sonho, por exemplo, tem a cara de uma casa, comigo bem-sucedida, formada naquilo que eu sonhei, inteiramente independente.
A sua pode ser algo mais simples como: poder ir dormir na casa das amigas quando quiser. Ou algo mais cru, como: sair da prisão. Poder vestir as roupas que quiser, assistir o que quiser a hora que quiser...
Mas o triste é que todo mundo sonha com a liberdade e ela é algo que não pode ser comprado, nem conquistado de uma hora pra outra. É uma luta cansativa, quase como a luta pela vida. Diferente de uma luta para sobreviver é uma luta para curtir, ninguém precisa da liberdade, é quase como uma fútilidade, uma curiosidade.
Um passarinho engaiolado não precisa sair da gaiola, aliás ele provávelmente duraria pouco tempo fora dela, pois não saberia se alimentar nem fugir de predadores. Mas ele vai morrer ali engaiolado, com a barriga cheia, mas a boca sedenta de desejo, com o corpo forte, mas com a alma desmontando de curiosidade, com a mente nutrida , mas paranoica de sonhos. Sedento por liberdade, curioso por liberdade, sonhando com a liberdade... pra sempre.
E, cá entre nós a liberdade tem um gosto muito bom. Afinal, se não tivesse não lutaríamos tanto por ela.
Pela independência do nosso país, para podermos sair com os amigos, para vermos os filmes que quisermos, para dormimos a hora que quisermos, sair com quem quisermos, fazer o que quisermos.
" Ah, mas meus pais..."
Não, não... não são seus pais que tiram sua liberdade (ou a limitam), nem seus amigos, nem o governo, nem a sociedade.
" Sou eu mesmo..."
Ha! Também não!
São as consequências.
Sim, as consequências.
As vezes são seus pais que as criam, ou seus amigos, ou o governo, ou a sociedade como um todo.
Deixa eu explicar: não tem como seus pais te impedirem de você pirar da aula na escola (a não ser que eles sejam paranoicos e instalem um chip em você), mas se eles descobrirem que você pirou da aula vão te por de castigo. E é isso que tira sua liberdade, a consequência de pirar na aula. Ou se você resolver roubar um carro e viajar sozinho, menor de idade, ultrapassando a velociade, é claro que não é tão fácil roubar um carro, mas dirigir não é tão difícil, enfim nada te impede, só as consequências. Porque se você roubar um carro, o dono vai perceber, e se você correr na pista o radar vai te perceber, e aí a polícia vai ser solicitada , vão te pegar e te prender, e caso não te peguem você vai ficar correndo eternamente numa luta sem fim pela liberdade. Uma liberdade idiota.



O negócio é que enquanto houver consequências pra tudo nunca haverá liberdade. E não pense que isso é algo deprimente, é algo extremamente bom.
Porque se não houvessem as consequências, você estaria neste exato momento atrás pra roubar um carro porque acabaram de roubar o seu, e seu pai estaria atrás de algum lugar pra roubar comida porque roubaram a do supermercado.
Então liberdade e "castigos" tem que andar juntos.
Isso parece triste, eu sei. Porque dá a sensação de que você vai viver presa a vida inteira.
É porque temos um conceito sobre a palavra liberdade, porque na nossa cabeça liberdade representa tudo! Você feliz, você sendo completamente você. Parece que sem a tal da liberdade não somos nada, somos apenas miseráveis pássaros morrendo sedentos dentro de uma gaiola.
Mas não é isso.
Um exemplo de que a não liberdade faz ( e sempre fará) parte da vida e que não é ruim. Quando você está namorando ou está casada. Você não tem liberdade.
"Claro que eu tenho, meu namorado não manda em mim!"
Não é esse o centro da questão!
Não estou falando de namoros e casamentos ciumentos e possessivos. Estou falando de paixão, porque quando você está apaixonada por alguém, aquele alguém faz parte da sua vida, e se for amor de verdade aquela pessoa está incluída no seus planos, e se for pra largar o emprego perfeito pra poder continuar com aquela pessoa, você vai largar. E está aí, você, apaixonada, amando, jogando sua liberdade por aquela pessoa (é esse um dos principais motivos que deixa as pessoa com medo de se apaixonar, porque vai que você joga sua liberdade por amor e a outra pessoa não, e nós amamos a liberdade).
Mas se ambos jogarem o "ser livre" pelo "juntos pra sempre", isso não é um problema , realmente não é.
 É lindo.
Tipo, então por que lutamos tanto pela liberdade pela curiosidade se não é o mais importante da vida? "Porque junto  com a liberdade vem a satisfação, e a diversão."
E o resto?
"Que resto?"
O amor, as pessoas, a família..?
"Pra que?"

Aha , cheguei onde eu queria! Finalmente.
É, pra que?
Pra ser feliz.
Pra ser feliz, com certeza, felicidade é o centro da vida, e para nós liberdade e alegria andam de mãos dadas. Mas me desculpe caro amigo, mas você está esquecendo a amiga ciumenta da liberdade: a consequência.
Então o passarinho foi solto, suas preces foram ouvidas. Ele está estourando de alegria, está livre. Livre!
E estão lá, como o imagindado: a liberdade e a alegria andando juntas!
É claro... até um gato faminto e esperto aparecer. Então o passarinho vai chorar quando seu corpo miúdo estiver preso sem chances nas garras da consequência.
E, eca, que gosto amargo tem a liberdade.
Então o passarinho vai perceber que o que ele buscava era felicidade, e que ele procurou no lugar errado.
Então liberdade é isso: um sonho sufocado de expectativas.
A liberdade é maravilhosa, mas não é o burro de carga da felicidade. E pode ter certeza que o que você procura é felicidade, ela pode estar num casamento ciumento, em roubar carros com adrenalina correndo solta no sangue, sair de casa e viver sozinha e independente, não importa.
Só não jogue no desconhecido o que você gostaria de encontrar, que talvez esteja em outro lugar.

Audrey Hepburn - Bonequinha de luxo, onde interpreta uma personagem que foge do amor pela liberdade



Liberdade é só mais uma emoção, só mais uma sensação. 
Imagine um mundo com liberdade absoluta, sem consequência, sem mais absolutamente nada. Primeiro que é quase impossível de imaginar, e segundo que é um mundo triste, porque assim que obtemos a liberdade e paramos de lutar por ela começamos a lutar pela sobrevivência.
Não queremos sobreviver, queremos viver. 
Não queremos liberdade, queremos felicidade, andando junto com a liberdade ou outra coisa.
Ninguém é independente, ninguém é livre, somos seres humanos, e quando lutamos, somos felizes.







                                                                                                                     Lana del Rey - Carmen
                                                                                                                     Lana del Rey - Radio























sexta-feira, 23 de novembro de 2012

E, acabou. (e.e que se exploda que as imagens ficaram saindo pra fora)

Tipo, felizmente e infelizmente tudo tem um fim. As coisas boas e as coisas ruins.
Haja o preconceito que houver, a saga Crepúsculo fez parte da minha vida, de um jeito especial, melancólico, marcante, improvávelmente cicatrizante, romântico, e mais importante do que tudo: ilustrou o surgimento das amizades mais fortes que tenho hoje.
No ano em que lançou Crepúsculo eu tinha acabado de me mudar de escola, e assim que assisti o filme viciei, e na nova escola descobri outras que compartilhavam esse mesmo vício. 
Era um amor, um desejo, um sonho infinito, tanto sentimentos grandes em relação a história que tínhamos quase inveja da protagonista Bella.
Então éramos maníacas por Edward Cullen e Jacob Black. Os papos, as alegrias, os desejos, as tritezas, os choros, tudo girava em torno disso. Tudo. 
E quantas vezes não sonhamos com um primeiro beijo como o de Bella e Edward?
E quantas vezes não desejamos sentir por alguém e que alguém sentisse por nós o amor que aquele casal vampiro-humano compartilhava?
Conheci minha melhor amiga com Crepúsculo, e escrevemos nosso primeiro livro juntas por causa de Crepúsculo. 
E isso nunca vai ser apagado.




Então no ano seguinte lançaram Lua Nova. Independente como, todas assistimos. Anciosas. Amamos, mas ao decorrer do tempo fomos esquecendo. Ainda estávamos lá, segurando com garra o título de fãs loucas.
E o livro ganhava páginas, e os sonhos cresciam, e o amor explodia cada vez mais feroz pra fora do peito.
Mas outras coisas aconteciam na vida... outros pensamentos nos prenchiam, e um bom tempo depois de ter assistido Lua Nova..., nos cansamos. Não definitivamente.
Mas os posters foram retirados das paredes, dobrados e guardados no fundo de uma gaveta esquecida.
Somente um pequeno poster do tamanho da capa de uma revista foi deixado na porta, expondo o rosto de Edward. 
Ninguém falava mais.


 Aproximadamente um ano depois lançaram Eclipse. Fomos todas assistir juntas. Felizes, nervosas. O filme foi maravilhoso.
E a paixão, parecia tudo ter voltado. Pena que durou pouco. Esequecemos de novo.
E então nossa amizade foi se fortalecendo, volta e meia comentando sobre a série. Mas não era mais Crepúsculo que nos unia, éramos nós mesmas, com nossos gostos e opiniões compartilhados. E nosso vínculo nunca esteve mais forte.
E nossas paixões nunca foram tão verdadeiras. Não sonhávamos com Bella dando certo, nem com Edward em nossos sonhos, nem com Jacob... 
Éramos nós lutando por amor, por nossos próprios anceios.
Ninguém lembrava de Edward e Bella.


Então lançaram Amanhecer - primeira parte. 
Choramos, e não bastasse assistirmos duas vezes no cinema (o que é raro, porque o ticket é caro). O casamento, o "amor", a gravidez, o nascimento, e... a transformação. 
A transformação.
Aquela cena melancólica com a música mais profunda, revirando seu estômago, seu interior, mexendo com as lembranças de um jeito cruel. 
Então a anciedade cresceu de novo. Todas a espera de Amanhecer - parte 2.
Mas não era igual... não era, porque mesmo que fosse pouco, a maturidade estava chegando, e histórias maravilhosas de amor não nos esncantava tanto. 
Edward e Bella não eram mais um futuro certo para todas nós, era apenas mais uma história de ficção. Algo tão maravilhoso, tão incrível, que parecia impossível.

Há pouco tempo assistimos ao final. Ao último filme: Amanhecer - parte dois.
E no final me debulhei em lágrimas (eu e mais outra amiga, as outras nem tanto). Porque eu lembrei de tudo. Desde o marco importante em que conheci minhas melhores amigas, lembrei dos meus sonhos, das minhas fantasias, do meu coração apaixonado de menina, da curiosidade, das centenas de linhas escritas à saga, e era tudo tão bom.
Uma fase infinita da minha vida marcada pela história do casal de Crepúsculo.
Então Crepúsculo acabou; e a sensação foi como a de uma despedida repentina. Como se seus pais te acordassem no meio da noite dizendo que estavam partindo, pra sempre, e você se despede num repente de tudo aquilo. Foi assim. Foi como dar tchau para toda aquela fase de contos de fadas que durou anos em apenas minutos. É claro, que depois você percebe que aquilo foi figurativo, que foi algo ilustrativo, que sua amizade vai continuar independente do fim dos filmes.
Mas então, eu lembrei de uma coisa que me partiu o coração. Aquela fé incondicional no amor.
Eu tinha uma fé cega no amor, no achar o seu par, no achar a sua alma gêmea. E a saga de Crepúsculo me proporcionou fissuração nessa fé. E quando eu terminei de ver a última cena do último filme, eu percebi que minha concepção era completamente outra.
Meu sonho não era o mesmo de 4 anos atrás, achar o amor da minha vida, porque humanos não vivem sozinhos, humanos podem ter tudo em par, menos o coração (e alguma outras coisas ok, mas o coração se destaca) precisávamos do coração de outra pessoa, e eu tinha de achar essa pessoa, eu sabia que ela existia, e sonhava, imaginava....
Então, agora, meu sonho para o futuro não passa de: conseguir me formar, viajar para o exterior (e se possível sozinha), conseguir um bom emprego, ser bem sucedida, independente. E é claro que pra isso não preciso, e alias é preferível não ter um parceiro.
E isso é triste. Não é necessário se iludir e parar no tempo pra sonhar com amores e caras milaborantes, mas a vida não tem valor sem os sentimentos, e pra mim, o amor é o mais forte de todos. Seja amor de casal, de irmão, de mãe, de amiga...
Minha fase de ilusões talvez não tenha acabado, e mesmo que um dia acabe, não importa, porque o amor nunca acaba.


 Obrigada Stephenie Meyer por me fazer acreditar no amor, pelo menos de uma forma mais mágica.




 Soundtrack Crepúsculo:

1. Muse — Supermassive Black Hole
2. Paramore — Decode
3. The Black Ghosts — Full Moon
4. Linkin Park — Leave Out All The Rest
5. MuteMath — Spotlight (Twilight Mix)
6. Perry Farrell — Go All The Way (Into The Twilight)
7. Collective Soul — Tremble For My Beloved
8. Paramore — I Caught Myself
9. Blue Foundation — Eyes On Fire
10. Rob Pattinson — Never Think
11. Iron & Wine — Flightless Bird, American Mouth
12. Carter Burwell — Bella’s Lullaby


Soundtrack Lua Nova:

1 Meet me on the equinox (Death Cab For Cutie)
2 Friends (Band os Skulls) 
3 Hearing damage (Thom Yorke)
4 Possibility (Lykee Li)
5 A white demon love song (The Killers)  
6 Satllite Heart (Anya Marina )
7 I belong to you - Remix (Muse)
8 Roslyn (Bon Iver & St. Vincent) 
9 Done all wrong  (Black Rebel Motorcycle Club)

10 Monsters (Hurricane Bells) 
11 The violet hour (Sea Wolf)
12 Shooting the moon (Ok Go)
13 Slow life (Grizzly Bear) 
14 No sound but the wind  (Editors)
15 New moon - The meadow (Alexander Desplat)  
     


Soundtrack Eclipse:

1 – Metric – Eclipse (All Yours)
2 – MUSE – Neutron Star Collision (Love Is Forever)
3 – The Bravery – Ours
4 – Florence + The Machine – Heavy In Your Arms
5 – Sia – My Love
6 – Fanfarlo – Atlas
7 – The Black Keys – Chop And Change
8 – The Dead Weather – Rolling In On A Burning Tire
9 – Beck and Bat For Lashes – Let’s Get Lost
10 – Vampire Weekend – Jonathan Low
11 – UNKLE – With You In My Head (Feat. The Black Angels)
12 – Eastern Conference Champions – A Million Miles An Hour
13 – Band of Horses – Life On Earth
14 – Cee Lo Green – What Part of Forever
15 – Howard Shore – Jacob’s Theme



Soundtrack Amanhecer - parte 1:

01 End Tapes – By The Joy Formidable
02 Love Will Take You – By Angus & Julia Stone
03 It Will Rain – By Bruno Mars
04 Turning Page – By Sleeping At Last
05 From Now On – By The Features
06 A Thousand Years – By Christina Perri
07 Neighbors – By Theophilus London
08 I Didn’t Mean It – By The Belle Brigade
09 Sister Rosetta (2011 Version) – By Noisettes
10 Northern Lights – By Cider Sky
11 Flightless Bird, American Mouth (Wedding Version) – By Iron & Wine
12 Requiem On Water – By Imperial Mammoth
13 Cold – By Aqualung & Lucy Schwartz
14 Llovera – By Mia Maestro
15 Love Death Birth – By Carter Burwell
16 Like A Drug (Bonus Track) – By Hard-Fi
17 Turning Page (Instrumental) – By Sleeping At Last
18 Eclipse (All Yours) [Bonus Track] – By Kevin Teasley



Soundtrack Amanhecer - parte 2:
1 “Where I Come From” — Passion Pit
2 “Bittersweet” — Ellie Goulding
3 “The Forgotten” — Green Day
4 “Fire In The Water” — Feist
5 “Everything And Nothing” — The Boom Circuits
6 “The Antidote” — St. Vincent
7 “Speak Up” — POP ETC
8 “Heart of Stone” — Iko
9 “Cover Your Tracks” — A Boy and His Kite
10 “Ghosts” — James Vincent McMorrow
11 “All I’ve Ever Needed” — Paul McDonald e Nikki Reed
12 “New For You” — Reeve Carney
13 “A Thousand Years (Part Two)” – Christina Perri
14 “Plus Que Ma Prope Vie” — Carter Burwell 





Amo as trilas sonoras dos filmes, todos. As grifadas são minhas preferidas (sim, gosto de quase todas). 

                                                            Escrito enquanto ouvia:
                                                                                       Florence and The Machine - Lover to Lover
                   

domingo, 11 de novembro de 2012

E... vish, saiu tudo errado!


Tipo, ... vou pegar uma imagem representativa para começar esse post.
Vamos enchergar a vida como uma música ok? Tudo bem? (Se você não quiser também foda-se!)
É uma música longa... ás vezes curta pra algumas pessoas. Pode ser uma música animadona, legal, pra dançar, ou aquelas musiquinhas de jazz que dão sono (eu amo jazz tá pessoal?), ou um rock fudido, ou um samba, ou um pop, uma eletrônica, tanto faz... o importante é que ninguém no mundo dança a mesma música. E essa é a graça, cada um tem um ritmo e uma letra diferente. Particularmente eu iria querer um rock, com o som do Guns N' Roses, kkk'.
Mas agora o tema não é esse: sobre como é sua música e como você dança ela. A questão é, quando a música desafina, ou a letra não rima.
Em algum momento, não importa quem você seja, você irá dar uma escorregada.



  

 Acontece que as coisas só dão erradas quando nós montamos planos. É. Se você montar um plano e as coisas saírem fora daquele plano ou daquelas expectativas, então as coisas deram errado. Mas, se você não tiver plano nenhum, as coisas NUNCA irão dar errado, porque aí não haverá margem de erros como referência. Não estou certa? Para tirarmos conclusão de qualquer coisa é necessário uma referência, pra saber o que é burro precisamos saber o que é inteligente, pra saber o que é bonito precisamos saber o que é feio, então pra saber por que algo deu errado precisamos saber o que seria o certo.
"Ah, então eu vo saí vivendo a vida na loca! É ISSO AEH!" 
Não minha filha, não. Isso não seria recomendável, mas mesmo que você quisesse viver assim na "loca!" não conseguiria.
Não conseguiria porque somos humanos, e mesmo que evitemos ao máximo termos planos, sempre o teremos. Primeiro porque ninguém é vidente, (não, não acredito em vidência), então pegar um resfriado nunca seria esperado. Você nem sempre acorda com o cabelo bom. E todo mundo vai dormir todos os dias com um plano na cabeça, seja ele o mais simples, como: acordar amanhã. E vai que você não acorda né...?
Conclusão: é inevitável evitar o erro.



Então ta lá, você, sua vidinha, com a sua musiquinha, e de repente, no meio da música começa um piano a tocar uma melodia melancólica e a letra começa a falar de um pé na bunda que você levou de quem gostava.
Pera, não precisa tacar fogo no piano! 
Vamos por partes, porque afinal para o piano ter começado a tocar e a letra ter começado a falar de um pé na bunda, significa que provávelmente  antes estava tocando um solo legal de violão junto com uma letra apaixonada. É assim meu caro, tipo terceira lei de Newton: a toda ação há uma reação de mesma intensidade no sentido oposto.
Outro exemplo, ta lá sua musiquinha estilo Diva Total falando em como você é uma mulher poderosa e tudo o mais, então de repente, a musiquinha fica patética, tipo musiquinha de circo na hora que o palhaço entra no palco, então você tá na cama, se sentindo uma idiota, porque sei lá... não entrou na faculdade que queria!



Acontece que todo mundo vai ter um pedaço da sua música meio chato. A não ser que ela nunca seja legal! Porque provávelmente quando tiver no solo da guitarra (que é normalmente minha parte preferida) alguma nota vai sair errada! Até o Slash erra o solo de vez em quando! Então sua música tá sempre no solo, sempre animada, o que aumenta as chances de alguma nota sair errada. É como viver sempre na mão do destino, é bom, é mais fácil, e bem mais provável você se ferrar! E sai tudo errado... kkk' Eu to rindo porque é bom saber que todo mundo passa por isso também.



Mas assim que é bom, certo? Quando o seu cantor desafina, a música fica chata e do nada anima de novo. Porque se vivessemos sempre na parte do solo da guitarra (e ele fosse sempre certo) a vida seria enjoativa! E o bom de tudo é que ela tá sempre correndo, lutando, seja com um piano, com um violino, com um violão, com um trompete, com um pandero, com uma guitarra, uma bateria, ou um sininho! O importante é continuar dançando, cantando, e manter o silêncio longe.

 
  

 Agora uma história rápida só pra arrematar. Um pedacinho da história de Marcie.
 Marcie sempre foi uma garota muito exigente com a vida e com tudo dentro dela. Em tudo mesmo. Vamos falar da vida amorosa de Marcie. 
Marcie nunca tivera ninguém, não por não ser o bastante, mas simplesmente por se achar boa demais para alguém. Dispensava caras como dá descarga. E mesmo parecendo muito fria com a vida amorosa Marcie sempre fora uma garota apaixonada. O problema é que ela ficava esperando sentada o Príncipe Encantado. OBVIOUS! Não chegou poha de príncipe nenhum!
 Mas ela continuava exigente, e conforme foi vendo que o bendito do príncipe não chegava, foi caindo na real.




Sim, ela era 8 ou 80. Ou ela encontrava o príncipe ou morria sozinha! Radical#
Mas aí, a curiosidade junto com uma paixonite venceu o orgulho de Marcie, e aos seus 15 anos ela beijou pela primeira vez um garoto.
E bem, Marcie percebeu que gosta mais de deliniador do que de relacionamentos. Sua reação foi nada menos do que:


Porque, ... ela podia ter esperado mais.
É irônico, porque todo mundo pensou que ela iria pensar: Poxa, eu estive perdendo tempo e sendo muito boba, orgulhosa e exigente!
Mas agora Marcie é mais exigente e orgulhosa do que nunca! kkk'
E ela adora a música dela, porque ela já sabe qual é o acorde em que ela errou e agora na próxima ela acerta!
E ela vai continuar, cantando, dançando, tocando, e errando. E você também!



Marcie provávelmente vai virar um gato gordo se continuar só ouvindo jazz! (Repito: eu amo jazz!) kkk'





                                                                                                           Guns N' Roses - Paradise City

domingo, 21 de outubro de 2012

Beleza.

Tipo, as vezes nos perdemos no que é ser realmente bonito.
Porque tem tantas coisas bonitas e não bonitas para julgarmos, não é?
Sempre, constantemente, julgando, sendo julgados, e pela "justiceira" mais cruel que existe: a beleza.
O pior é que não é você que esolhe se é bonito ou não bonito, são os outros. Os outros decidem o que você é. Como você é, o quanto você vale.


E afinal o que é a beleza, certo?? Olhos claros?? Cabelos alinhados?? Nariz delicado?? Boca rosada e desenhada?? Um corpo escultural??  Um rosto esculpido por anjos??
Eu não sei. Mas tenho uma certeza: não é nada disso.
Beleza não é o corpo angelical que você vê estampado nas revistas. Não é o sorriso seduzente que você vê na TV. Não é o cabelo, nem a boca, nem os olhos, nem o nariz, nem o corpo.
Beleza é o que anda entrelaçado com a sua alma.
Então eu vou dizer aquilo que todo mundo já sabe: o que vale é seu interior, não sua aparência.
Então, você, pessoa julgada não bonita, vai me chingar. Por quê isso não adinta né!? Do que adianta a verdade se ninguém a conhece! Então, do que adianta eu dizer que o que importa é sua alma se vão continuar vendo o seu rosto?


Acontece que esse post não é pra você se sentir mais bonito, (mas se possível: sinta-se), esse post é pra você parar de achar os outros não bonitos.
Vamos lá, assuma, você se acha especial. Não que você se ache o máximo, mas você sabe que é alguém e que vale a pena, então não dói quando te julgam só pelo que você é por fora sem saber do seu interior??
A beleza abre muitas portas, não só no ramo de modelo, na vida em geral; e não tê-la também fecha muitas portas. Ficadica# : ARROMBE-AS!!
Por quê deixar essa bolha tão fútil te segurar? Por quê deixar que essa bolha te impessa de chegar naquele garoto, de tirar fotos, de desfilar, de cantar, de dançar, de aparecer para o mundo, de se achar especial??
Um pedido: estoure sua bolha, e pra ser bonita(o) de verdade: não assopre bolhas em cima dos outros.
Todos já temos que romper tantas bolhas então por quê fazer mais, julgando os outros como bonitos e não bonitos??


A beleza é só uma imagem. Uma ilusão, uma ilusão de que você vai ser feliz.
Um namorado bonito não é pra você, é pros outros invejarem.
Uma roupa bonita não é pra você, é pros outros admirarem.
Um rosto perfeito não é pra você, é pros outros se encantarem.
Uma amiga linda não é pra ter, porque é pros outros compararem.


Viva pra você, não pros outros, muito menos para a beleza.
E quando você ver alguém formando aquela bolha de julgamento em volta de você, ou alguma porta se fechando por sua não beleza, passe estourando e arrombando tudo, por que imagens não existem, a beleza julgada dos outros é uma ilusão, só sua alma importa e enquanto você acreditar nessa beleza verdadeira, nada te impedirá de seguir em frente!

   Mais um pedido: use o menos que puder a palavra que evitei usar o post intero, feiura. Ela não é bonita, nem agradável muito menos necessária na vida de alguém.



                                                                                   Florence + The Machine -What The Water Gave Me





sábado, 20 de outubro de 2012

E se tipo: eu quiser ser qualquer coisa!?

Tipo assim.... há moldes, sempre há, e pra tudo!
Um molde de vida, que você tem que seguir, tem que seguir porque se não seguir... bem, estará fora do molde!!
Acontece que ás vezes já nascemos incubados em certos conceitos, com ideais as vezes imutáveis, com futuros montados... Não é culpa dos seus pais está bem?
É que o medo nos derruba, e nos prende, e é a sociedade que implanta esse maldito medo em todos nós.
Aquele medo que não nos deixa ser tipo: qualquer coisa!!
Por quê, e se derrepente eu não quiser seguir faculdade e quiser tocar? E ACABAR VIRANDO UM GUITARRISTA TIPO O SLASH!!


E se eu quiser ganhar a vida de outro jeito!?!? E SER FELIZ ASSIM!!


E se, eu não quiser mais seguir aquele padrão de beleza? E se eu não quiser mais ser uma Barbie!?!? E ME ACHAR LINDA!!


E se eu derrepente não quiser mais me casar..... com uma garota!?!? E ESTAR PAIXONADO!!


E se derrepente eu não me encaixar em mais nada do que fora pré-determinado pra mim? E se eu não seguir os padrões? E se eu não fizer o que disseram pra eu fazer? 
E se eu, então, fizer o quê EU quero....?
Então, minha cara (ou meu caro),  alegro-me em dizer que, você será feliz!
São tantos planos, tantas vias pra seguiur, caminhos para atravessar, destinos para encontrar, que nos esquecemos do que realmente queremos!! 
Dê prioridade para seus sonhos, poque se for seguir tudo aquilo pelo qual você já foi predestinado, vai acabar enterrando-os. E ninguém quer enterrar seus sonhos, porque a graça é ter esperança, que um dia, acabarão virando realidade.

 Podemos ser qualquer coisa. Basta pular o muro que te impede, aquele muro alto chamado Medo.


O quê a sociedade vai fazer!?!? Atirar pedras? Então arrume um escudo.
O quê a sua mãe vai fazer!?!? Te reprimir? Então atire pedras.
O quê seus amigos vão fazer!?!? Te deixar? Então arrume amigos de verdade.
Mas quando você for você, sendo qualquer coisa que quiser, então os que te amam vão estar lá.


OK!?!?






                                                                                      Florence + The Machine - Seven Demons

                                                                           Florence + The Machine - Bedroom Hymns


 
 

domingo, 14 de outubro de 2012

Tipo uma bomba!

São aqueles sentimentos furiosos e assustadores, ninguém controla, nem você!Tipo, acontece que nesse assunto estão abordados dois problemas completamente aversos um com o outro e ambos extremamente irritantes: 1# Quando você tem esses sentimentos de explosão constantemente e por qualquer motivo, ou 2# Quando você tem esses sentimentos de explosão, e ironicamente não consegue "explodí-los". Sentimentos incontroléveis, como uma bomba.
Acontece que parece que o mundo está sempre nos bombardiando não é? Não importam as circunstâncias nem a magnitude do problema, o ponto é que ninguém aguenta. É desgraça em cima de desgraça, morte em cima de morte.... e quando começamos a chorar , e a gritar, e a esperniar, querem nos ver sorrindo.
A histórinha desse post não é complicada nem surpreendente e muito menos longa.
Há uma semana faleceu uma tia minha. Não era muito próxima, mas era uma senhora muito meiga que conheci apenas de criancinha. Era irmã do meu avô. Particularmente não sofri muito com a perda dela, mas encarei seus parentes próximos, como meu avô. E juro que nunca, nunca, pode ser até em outros exemplos, mas nunca sentirei a tristeza emanar das pessoas de uma forma tão sólida como a perda de alguém amado faz emanar. Vi as lágrimas e angústia nos olhos dos irmãos dela, e nos olhos de seus filhos.
Mas, o que realmente mais me chamou a atenção foram as pessoas que não estavam sofrendo
profundamente com aquela perda, tipo eu. Elas abraçavam e diziam coisas tão substanciais, quase que tão desesperadas como as que sofriam só que para fazê-las sorrir. Acontece que eu percebi porque as vezes temos alguns surtos. É que ninguém quer ver os outros chorando e gritando de raiva, tristeza ou frustração.
Se você perdeu sua mãe vão te consolar pra te ver superando tudo e sorrindo de novo.
Se você terminou um namoro vão te mostrar como é fácil encontrar novas oportunidades pra você poder sorrir de novo.
Porque mesmo que você esteja como uma pistola vão sempre querer te ver atirando flores.
Isso não é ruim, é um ato de compaixão e preocupação dos outros em te ver feliz. Mas é só para contentá-los. O problema é que nem sempre você quer estar feliz com certas situações. É tão complexo, mas as vezes é necessário chorar e sofrer, seja pela sua mãe, ou por sua irmã.
Mas, não. Não são essas as espectativas não é?
Você tem que sorrir e falar: tudo bem. Mesmo que as coisas não estejam bem. Você tem que se comportar como uma pessoa civilizada no velório da sua própria mãe, porque se voc gritar e esperniar saira das espectativas.
Porque todo mundo quer te ver sorrindo e dançando seja lá por qual forem as intenções.
Então se você sai devastando tudo como um monstro com suas garras feitas de raiva, tristeza, decepção, frustração ou medo, você é fraco.
E se você guarda tudo dentro de você e se torna uma pessoa no mínimo distante então você é um lamentável de um problemático, fraco.

E quem aguenta? Tanto bombardeio e tanta espectativa?
Você não pode mais sofrer sem fazer com que os outros se sintam mal, é uma preocupação irritante. Você não pode mais chorar sem fazer os outros entristecerem também. Você não pode mais gritar sem assustar os outros.
Vamos lá dance, sorria! Dance ao som das espectativas, na batida dos sorrisos, das faces alegres feitas de porcelana e da alegria de vidro!!
Ninguém quer você mal, mas a bomba é tão forte tentando explodir pra fora de você que arrebenta até as correntes das espectativas de sorrisos. Que mesmo que haja uma multidão a sua volta fazendo com que você sorria e dance as custas daquela felicidade de vitrine você consegue chorar. É a dor.


Então quando aquele sentimento de explosão te invadir, deixe-o livre. Vire um monstro, e libere tudo o que precisa ser liberto, não reprima nada para dar a faixada "feliz" que todos esperam ver estampada em seu rosto constantemente para se sentirem satisfeitos, como se você estivesse feliz realmente. Use suas garras, sua garganta, sua fúria, exploda-a!
Somos humanos, mas somos animais. E não deixem que te amordacem quando você simplesmente quer explodir, como uma bomba, como uma estrela.

 
Todos buscamos a felicidade, mas seu caminho é repleto de pedras e buracos, e quando ficar preso num desse obstáculos exploda, não finga que está bem. Quem sabe a crátera abre caminho pra você passar...
E é tudo tão superficial, então pra que sorrisos falsos, quando a única coisa que você precisa fazer é... chingar.
Exploda, tipo uma bomba!!




                                                                   Florence + The Machine - No Light, No Light
                                                                   Florence + The Machine - Breath Of Life


PS:. perdão a repetição exceciva das palavras: Explosão, exploda, explodir, e todas formas possíveis da palavra explosão, seja como verbo, adjetivo, ou substantivo! kkk' (Entre outras como: tristeza, raiva, frustração, etc...)

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Mania de se afundar.

Tipo, todos temos problemas, são impossíveis de se evitar. Grandes, pequenos, estão sempre andando conosco.
E, sabe, muita gente pode me achar burra, mas gosto dos problemas (não que eu os deseje, muito menos os GRANDES problemas), mas são eles que fazem o resto valer a pena, certo? Afinal, é o conceito dos opostos: do que valeria a felicidade sem nunca ter experimentado a tristeza? E do que valeria a paz sem nunca ter experimentado a revolta?
Assumo que algumas pessoas tem a infelicidade de terem problemas piores do que de outras, compreendo perfeitamente, mas a situação real é que cada um dá ao seu problema a gravidade que quer. Mesmo que seja um problema inevitável. Então eu adoraria saber por quê raios existem pessoas fazendo quimioterapia sorrindo e outras chorando profundamente porque não tem um amigo verdadeiro?
Ok, não que você deva sorrir e rir quando algo não está bem, nem que toda vez que você tirar nota ruim não possa chorar porque está pensando nas crianças com fome na África. A questão é quando você é uma pessoa que vive mais da tristeza do que da alegria por causa dos seus problemas, que talvez sejam considerados relativamente pequenos, não estou julgando os problemas dos outros!
Mas tomando como exemplo as crianças da África, por quê será que quando um bando delas encontra uma bola de tecido para jogar, elas não sorriem? E quando uma delas, mesmo estando a beira da morte sem nem sequer ter força para respirar, não sorri por dentro quando recebe um carinho de mãe? 


E essa mania de se afundar quando as coisas saem um pouco fora do que se esperava? Auto piedade?
O fato é que deveríamos nos esforçar para não ceder, porque não podemos afundar quando aquela onda forte nos derruba. Temos que nadar, como golfinhos, como heróis, como uma criança esfomeada sorrindo.
É só nadar, é só nadar, é só nadar, por cima do seu problema. E se você pegar a correnteza da felicidade quando perceber sua cabeça já estará relando a superfície, e a onda já terá quebrado na praia, junto com seu medo, sua tristeza, sua raiva, sua irritação...


Não se preocupe, não tem importância chorar e ficar triste por motivos bestas ou motivo nenhum.
O negócio é quando você estiver feliz não se esquecer de sorrir o máximo que puder!



PS:. Cabeça erguida e foco na superfície, porque afinal ninguém sobrevive afundado, seja na água, ou em problemas :)


                                                                                                                  Black Rain - Keane

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Tipo amor, sabe?

Tipo amor, mas é paixão.
Um garoto, uma garota.
Ela está amando...
Que pena, ele só está gostando.

Uma hora ela descobre que o que ele sente não é amor.
Mas tudo tem um fim, as vezes distante, as vezes mais próximo do que desejávamos. Mas é a lei, e certas leis ninguém muda.
Em parte, você tem o direito de chorar porquê: todo mundo quer, e todo mundo PRECISA de amor.
Então chore, caso o seu relacionamento de amor e saliva tenha acabado. Pode chorar (eu deixo kkk').
Agora uma breve história chata.
Tipo, tinha uma garota apaixonada por um garoto (as combinações de sexos são irrelevantes),ele gostou da garota, gostou mesmo, até se apaixonou pela garota. Ela também se apaixonou. E uma coisa é certa, pra existir um namoro tem que existir paixão, então se você diz que o que estragou seu namoro foi falta de amor da parte de alguém você está errada.
O problema foi o tempo que o amor durou.
 Ele a amava, ela o amava. Mas seguindo aquela maldita lei: tudo tem fim. Então o amor de um dos dois acabou. Tem vários jeitos de acabar: simplesmente desaparecendo, ou com uma vaca estragando tudo, ou um filho da puta estragando tudo, etc. A boa notícia é que amor sempre nasce de novo, não que seus ex sempre irão te amar de novo (talvez sim :). Mas, talvez, eles irão amar outra pessoa, e você, depois que conseguir matar seu amor (figuramente, por favor) e plantar um novo, também conseguirá.
Então, não nege, amor acaba.
" AH MAS A MINHA VÓ E O MEU VÔ SE AMAM!!!".
 É o que eu chamo de amor materno, é aquele amor que morre e cresce rápido demais, igual amor de mãe,  você briga e o amor acaba, mas cresce rapidinho e é esse "adubo de amor" que faz a gente poder ter alguém pra vida toda!! (Igual seu vô e sua vó, sei lá!)



Não se prive de amar, nem de ser amada. Zele para que sua plantinha do amor cresça forte, verde e linda. Não deixe niguém pisar nela. Porque mesmo que não for pra ser, a natureza da seu próprio jeito, e a plantinha morre...
E nós, todos nós, temos um privilégio: um saquinho cheio de sementes de amor.
É só encontrar quem tenha adubo.




Ai, kkk', desculpa é que eu curti muito esse quadrinho!!



                                                                                                           (Ao som de 2cellos - Hurt)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Os 15

Tipo... são 15 anos, 180 meses, 5475 dias, 131400 horas e 788400 minutos. Cada minuto uma emoção, cada hora uma razão, cada dia uma aventura, cada mês uma menstruação (kkk') e cada ano como uma era!
Os quinze anos é uma data importante, na vida das garotas. A tradição disso vem já faz um tempinho.
Antigamente (não me pergunte quando!) as garotas casavam-se novinhas e com os pretendentes que seus pais determinavam. Então ao completarem quinze anos (idade comum para se casar naquela época) a família da moça dava uma festa e convidava rapazes para que ela conhecesse pretendentes, assim, logo depois era determinado com quem ela se casaria. Por isso as festas de quinze anos eram como eventos sociais para conhecer noivos! Felizmente hoje elas não servem mais para isso.
Você pode até dizer que nós amadurecemos melhor com 16 ou 14 anos, ou 20.... ou 18. Mas os quinze anos determinam muito bem o fim de uma fase.
Agora eu vou vim com aquelas minha histórinha chatas


Eu gostei muito dessa foto porque é bem assim que eu lavo minhas Barbies. Eu não tenho uma banheira mas uso as duas pias dos banheiros pra deixar todas de molho.Tipo, a história é sim sobre eu, minhas Barbies e minha infância.
Ganhei minha primeira Barbie com 3 anos. Sim, eu era extremamente pequena, mesmo assim tenho alguns flashs de lembrança do dia em que a ganhei. A caixa era lilás e meu pai comprou sapatinhos e vestidinhos avulsos pra ela. Ele a comprara na época em que morou nos U.S.A. Ela é sem dúvida minha preferida de todas que tenho, foi apelidada por Moreninha, por ter sido uma raridade (na época uma Barbie de pele clara e cabelo e olhos escuros era difícil de se encontrar). Barbies viraram um vício sem volta pra mim... e meu objetivo com elas era sempre poder ter mais e se possível as que não fossem loiras!
Então, dos meus 3 anos até meus 15 (especificamente 14) anos, as Barbies eram modelos de vida. Eu sonhava em virar uma adolescente, uma mulher de verdade. Poderosa e tudo o mais... E eu brincava com elas, brincava de ser dona de casa, brincava de ser empresária, brincava de ser piriguete (kkk'), brincava de ser estudiosa, brincava de ser médica, de ser tudo o que eu podia imaginar possível alguém ser na vida. É claro que eu tinha várias acompanhantes nessas brincadeiras, my friends.
Tipo, depois de eu completar exatamente 15 anos, resolvi guardar minhas Barbies...
E fui encachotá-las. Numa tentativa inútil fui brincar com elas antes de guardá-las. Sentei no chão peguei duas das minhas preferidas, Jeane e A Bonita, (uma loira espalhafatosa e uma morena sedutora), e pra minha surpresa: eu não conseguia brincar.
Não conseguia.
A princípio fiquei furiosa, sei lá com o quê, então fiquei magoada e comecei a chorar. Havia sumido tudo, como se a imagem da mulher dos meus sonhos que eu queria ser, tivesse sumido. Elas não eram mais poderosas, nem inteligentes, nem seduzentes, nem alegres, nem tristes, nem furiosas.... eram apenas bonecas.
 Demorou, uns bons minutos, mas eu percebi. Percebi o motivo daquelas imagens que eu montára nas Barbies terem sumido.
Eu havia escolhido uma.
Não sei qual, talvez nunca vá saber, mas eu havia escolhido quem eu seria. Não precisava mais de Barbies para sonhar com o que eu me tornaria, eu não era mais um espectro de vida, eu tinha um caminho. Tenho um caminho. Talvez seja estudar fora, ou montar uma familía aqui... tanto faz.
A questão era que eu não era mais um milhão diferente de gente por dia, não era mais uma Barbie. Era eu. Era uma mulher.

Talvez não fosse exatamente como eu me imaginara quando tinha 6 anos. Mas eu estava pronta pra montar minha própria brincadeira, com minha própria carcaça e não com a de uma boneca.







PS:. Eu amo minhas Barbies incondicionalmente.

terça-feira, 17 de julho de 2012

O vestido

Tipo, hoje encontrei meu vestido. O vestido que vou usar no meu aniversário de quinze anos.
Ele é perfeito, em tudo; no corte, na cor, no comprimento, no modelo, no tecido. Parecia ter sido feito pra mim. Mas o legal desse vestido foi como encontrei ele, uma histórinha boba mas bem significativa.

Tipo, há uns meses houve um casamento na família, por parte do meu pai. Como esse tipo de ocasião não era muito comum, óbviamente que eu, nem o resto das pessoas daqui de casa tinham roupas finas o suficiente para a festa.
Eu e minha mão fomos atrás de roupa pra mim, no meu sonho eu queria uma saia e uma camisa transparente. Rodamos várias lojas da cidade, em uma delas vimos dois vestidos. Um rosa e um nude; o rosa era abominável. O nude era bonitinho, simples e elegante; mas nem quis experimentar. Algumas horas depois encontramos uma saia de linho cinza. Perfeita. Foi amor a primeira vista. Exatamente como eu imaginava. Levei ela e de brinde ganhei um casaquinho preto de presente adiantado do meu aniversário, da minha tia. Usei a saia e o casaquinho no casamento.
Um mês e meio, ou dois, depois, eu estava de novo rodando as lojas da cidade, atrás de um vestido para o meu aniversário de quinze anos. Acontece que eu não queria um vestido "semi-noiva" nem aqueles de gala, queria um vestido curto e bonito, mas que fosse tão especial quanto a ocasião.
Então fui com a minha tia pela busca do meu xuxu. Passamos por várias lojas, e não tinha nehum que eu tivesse gostado, só um pouquinho de nada. Aí logo depois da pausa que demos pro almoço, depois de passar por várias lojas durante toda a manhã, fomos para o centro e entramos na loja que eu havia entrado pouco mais de um mês antes. Então eu vi de novo. Aquele vestido nude. Eu não ía experimentar ele de novo, mas minha tia falou pra eu experimentar, não contrariei, e aquela busca sem fim já estava me cansando, peguei ele e um branco, e entrei no vestuário.
E foi tão instântaneo. E me apaixonei pelo vestido nude.

Ok. O que essa história tem demais?
Acontece que eu sou uma garota, muito crente em amor a primeira vista. Pra mim quando é a coisa certa a gente já se apaixona na primeira vez. Mas aqui é que tá. Porque eu acho que amo esse vestido mais do que o restante de todas as minhas roupas. E foi amor a segunda vista. Porque foi quando coloquei ele no meu corpo que vi como ele aceturava minha barriga, alongava minhas pernas, acentuava meus ombros e simplesmente era pra mim!! 
E tá aí um erro que a gente comete quase todo dia: tirar chances.
Por que a gente ta acostumado a sempre só ver a casca, e acabar desistindo de alguma coisa só por que não foi amor a primeira vista.
Mas todo mundo sempre quer ter chances novas, então por que não começar dando chances novas para  aquilo que você não se apaixonou a primeira vista? 
Então tente sempre se apaixonar na segunda vez se não deu certo na primeira.

Daí que se você começar a fazer as coisas assim, vai que acaba evitando de perder um namorado bom, uma comida que você experimentou faz tempo não gostou mas vai gostar dessa vez, um livro legal mesmo não sendo do seu gênero favorito, um filme que você vai gostar mesmo sendo mal criticado numa revista, um passeio, um amigo, ou até mesmo um vestido. :)