quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Mania de se afundar.

Tipo, todos temos problemas, são impossíveis de se evitar. Grandes, pequenos, estão sempre andando conosco.
E, sabe, muita gente pode me achar burra, mas gosto dos problemas (não que eu os deseje, muito menos os GRANDES problemas), mas são eles que fazem o resto valer a pena, certo? Afinal, é o conceito dos opostos: do que valeria a felicidade sem nunca ter experimentado a tristeza? E do que valeria a paz sem nunca ter experimentado a revolta?
Assumo que algumas pessoas tem a infelicidade de terem problemas piores do que de outras, compreendo perfeitamente, mas a situação real é que cada um dá ao seu problema a gravidade que quer. Mesmo que seja um problema inevitável. Então eu adoraria saber por quê raios existem pessoas fazendo quimioterapia sorrindo e outras chorando profundamente porque não tem um amigo verdadeiro?
Ok, não que você deva sorrir e rir quando algo não está bem, nem que toda vez que você tirar nota ruim não possa chorar porque está pensando nas crianças com fome na África. A questão é quando você é uma pessoa que vive mais da tristeza do que da alegria por causa dos seus problemas, que talvez sejam considerados relativamente pequenos, não estou julgando os problemas dos outros!
Mas tomando como exemplo as crianças da África, por quê será que quando um bando delas encontra uma bola de tecido para jogar, elas não sorriem? E quando uma delas, mesmo estando a beira da morte sem nem sequer ter força para respirar, não sorri por dentro quando recebe um carinho de mãe? 


E essa mania de se afundar quando as coisas saem um pouco fora do que se esperava? Auto piedade?
O fato é que deveríamos nos esforçar para não ceder, porque não podemos afundar quando aquela onda forte nos derruba. Temos que nadar, como golfinhos, como heróis, como uma criança esfomeada sorrindo.
É só nadar, é só nadar, é só nadar, por cima do seu problema. E se você pegar a correnteza da felicidade quando perceber sua cabeça já estará relando a superfície, e a onda já terá quebrado na praia, junto com seu medo, sua tristeza, sua raiva, sua irritação...


Não se preocupe, não tem importância chorar e ficar triste por motivos bestas ou motivo nenhum.
O negócio é quando você estiver feliz não se esquecer de sorrir o máximo que puder!



PS:. Cabeça erguida e foco na superfície, porque afinal ninguém sobrevive afundado, seja na água, ou em problemas :)


                                                                                                                  Black Rain - Keane

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